Brasil levanta US$ 2,75 bilhões em emissão de bônus. Entenda impactos oportunidades para sua empresa

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Gráfico digital com barras azuis e linhas laranjas representando dados de investimentos.

Recentemente, o governo brasileiro realizou sua segunda emissão de títulos da dívida externa em 2025, levantando US$ 2,75 bilhões em dólar com forte demanda dos investidores.

Mas o que essa operação representa para o Brasil? Quais os impactos para empresas brasileiras? E como você pode transformar esse momento em uma oportunidade estratégica para tomada de crédito e redução de custos financeiros?

Antes, para você entender o que aconteceu

  • O Tesouro Nacional emitiu US$ 2,75 bilhões em títulos soberanos:
  • US$ 1,5 bilhão em papéis com vencimento em 2030, a 5,68% ao ano;
  • US$ 1,25 bilhão em títulos 2035, a 6,73% ao ano.

Ambas as séries foram altamente demandadas, com uma procura quase quatro vezes superior à oferta, refletindo a confiança do investidor estrangeiro no cenário brasileiro.

Além disso, o CDS de 5 anos do Brasil caiu ao menor patamar de 2025, sinalizando menor percepção de risco por parte do mercado internacional.

Por que isso aconteceu?

A operação foi favorecida por três fatores:

  • Queda do risco Brasil: o Credit Default Swap (CDS) caiu quase 28% neste ano.
  • Cenário global mais favorável para emergentes: com o dólar mais fraco e maior apetite ao risco, investidores buscaram retorno em mercados como o Brasil.
  • Estratégia do governo: captar antecipadamente e criar benchmarks de mercado para emissões futuras (inclusive corporativas).

Quais são os impactos para a economia?

Essa emissão tem efeitos importantes:

Geração de referência de preço para captações privadas em dólar (inclusive de empresas brasileiras);

Fortalecimento da curva de juros externa;

Melhora na percepção de risco-país, o que pode impactar positivamente o custo de financiamento externo de empresas.

Internamente, a emissão também envia um sinal importante: há capital disponível no mundo — e o Brasil voltou a ser uma alternativa atrativa.

Como sua empresa pode se beneficiar?

Esse cenário cria uma janela estratégica para empresas brasileiras captarem em moeda estrangeira, como em dólar, com custos potencialmente menores que as linhas locais atreladas à Selic (hoje em 14,75% a.a).

Mesmo considerando impostos e proteção cambial, operações estruturadas podem sair entre 8% e 13% ao ano, com hedge incluído — como já realizamos para dezenas de clientes aqui na Legatus.

Como a Legatus pode apoiar sua empresa a reduzir custos financeiros?

Na Legatus, atuamos como uma ponte estratégica entre empresas e as maiores instituições financeiras do país, estruturando operações estruturadas de derivativos e captações em moeda estrangeira com hedge cambial personalizado, modelagem de riscos e governança aprimorada.

O que entregamos:

  • Desenho estratégico da operação com proteção cambial personalizada;
  • Negociação direta com grandes bancos (como ItaúBBA, Bradesco, Santander e BB);
  • Melhoria de bancabilidade e percepção de crédito junto às IFs;
  • Gestão ativa dos riscos financeiros, com acompanhamento contínuo.

Nossos resultados:

  • Redução de custos financeiros entre 40% e 60%;
  • Captação média com custos entre 8% e 13% ao ano com hedge incluído;
  • Fortalecimento da posição da empresa no mercado de crédito.

Conclusão

A nova emissão externa do Brasil é um sinal de que há capital lá fora — e que o custo de capital pode cair para empresas preparadas, como a sua.

Com estrutura, governança e o parceiro certo, sua empresa pode acessar recursos mais baratos e estratégicos para crescer com previsibilidade, mesmo diante de um cenário local de juros elevados.

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